Estratégias editoriais do Volt para 2018
Em busca de parcerias para um ano desafiador
O Volt Data Lab vai mudar sua abordagem editorial de conteúdo independente em 2018, e queremos que você seja parte dela — como parceiro, colaborador, patrocinador, apoiador ou entusiasta da primeira agência dedicada a jornalismo de dados no Brasil.
Desde que fundei o Volt, no fim de 2014, a ideia sempre foi ser uma iniciativa que produzisse material próprio, num contexto amplo, geral. Nenhum tópico estava fora da mesa, nenhum assunto, longe o suficiente que não pudéssemos abordar. Segmentar o conteúdo próprio não estava no nosso foco.
O negócio evoluiu e vimos uma demanda crescente por serviços que prestamos. Como fornecedores de conteúdo, análises e tecnologia para o setor de comunicação, fazer de tudo é importante para nosso modelo: o que parceiros, redações, ONGs e outras agências e clientes nos comissionam para fazer, nós fazemos, desde que respeitada ética jornalística e nossa área de atuação. Simples assim.
Dessa forma, é importante ressaltar: para nosso lado como fornecedor de serviços, nada, absolutamente nada, vai mudar. Pelo contrário, só queremos estreitar as relações com clientes e parceiros, como o site de checagem Aos Fatos e o Projor, com os quais planejamos novos e promissores projetos para ano que vem, entre outros.
Mas, como quem nos acompanha sabe, temos também um lado editorial próprio, de pautas que nascem aqui dentro e que resultam em conteúdo próprio e independente, mesmo que publicados com parceiros. Constatamos que, após diversas reportagens sobre os mais variados tópicos, de política e economia a saúde e judiciário, a vocação do Volt sempre tendeu para a natureza de temas cujo fio condutor é tecnologia e mídia.
É aí que entra todo o contexto desse texto.
A partir de 2018, a produção editorial independente do Volt Data Lab será focada prioritariamente em assuntos de tecnologia e mídia e seus impactos na sociedade, no governo, na Justiça, na política, na economia e no cotidiano das pessoas.
Essa segmentação, embora ampla e sutil, vai ajudar a modelar nosso trabalho e a direcioná-lo para um contexto de maior impacto, dentro de nossa missão de promover jornalismo de dados. Também nos permitirá trabalhar com um escopo próprio mais definido, otimizando recursos e esforços, e nos levar em direção contrária ao limbo que nos persegue toda pauta: para que lado vamos? Também ajudará a sanar possíveis conflitos temáticos com clientes e parceiros com os quais trabalhamos, e definir potenciais parceiros para produção conjunta de conteúdo.
Repórter Brasil, Jota, Aos Fatos, Lupa, AzMina e ProjetoDraft são exemplos de veículos que fizeram isso de forma bem sucedida. É nessa linha que queremos prosseguir.
Continuaremos a tratar de temas que nos são caros, como direitos humanos, mas agora tendo tecnologia e mídia como fio condutor da conversa.
Planejamos uma série de produtos para o ano que vem:
- Uma série de podcasts;
- Relatórios próprios sobre mídia e tecnologia;
- A continuação, melhoramento e expansão do Atlas da Notícia, com nossos parceiros do Projor;
- Reportagens periódicas (possivelmente bimestrais).
Se você quiser ser nosso parceiro nessa empreitada, mande-nos um email para conversarmos mais (vai direto pra minha caixa):
